SIATT e EMGEPRON formalizam acordo para exportação do míssil MANSUP –

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Em um passo estratégico para a internacionalização da Base Industrial de Defesa brasileira, a SIATT e a EMGEPRON assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) que viabiliza a comercialização internacional do míssil antinavio MANSUP por meio de acordos de Governo a Governo (G2G). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2), durante a LAAD Defence & Security 2025, no Rio de Janeiro.

A parceria visa estruturar o processo de exportação do sistema de mísseis, assegurando respaldo institucional do Ministério da Defesa para tratativas internacionais em que a natureza estratégica do armamento exija o envolvimento direto do Estado brasileiro. A EMGEPRON, empresa vinculada à Marinha do Brasil, será a responsável por conduzir essas negociações no formato G2G, ampliando as chances de inserção do produto no mercado global.

“O Memorando marca um momento importante para a indústria de defesa brasileira. A comercialização do MANSUP não só fortalece as capacidades militares do Brasil, como também abre portas para novas parcerias internacionais”, afirmou Robson Duarte, diretor da SIATT.

O MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície) é um dos projetos mais emblemáticos da capacidade tecnológica nacional, resultado de uma parceria entre a Marinha do Brasil, a SIATT, a AVIBRAS e o CTEx. O sistema é projetado para ser lançado a partir de navios de superfície e tem capacidade de atingir alvos a longas distâncias com alta precisão.

Além de representar um salto operacional para a Marinha, o MANSUP também consolida o Brasil como um player emergente no mercado de mísseis táticos, com possibilidades reais de exportação para marinhas de países em desenvolvimento que buscam soluções eficientes, interoperáveis e com custos competitivos.

A assinatura do MoU ocorre em um momento de crescente interesse internacional por sistemas de mísseis navais de médio alcance, reforçando a importância da LAAD como plataforma de negócios para produtos de alta tecnologia da indústria brasileira de defesa.

Fonte: B-11 Defense

Autor

  • marcelo barros

    Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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