Brasil tem mais de 10 milhões de CPFs suspeitos de participar em golpes, aponta relatório realizado pela Quod

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Danilo Coelho, diretor de produtos e dados da Quod explica que, “as contas laranjas se referem a uma conta bancária informal ou não declarada, muitas vezes associada a práticas ilegais, como evasão fiscal ou lavagem de dinheiro, utilizadas para realizar transações financeiras, com o objetivo de evitar a detecção por autoridades fiscais. Em alguns contextos, o termo também pode estar relacionado a contas abertas em nome de terceiros, ocultando o verdadeiro beneficiário econômico. Com inteligência de dados e Machine Learning conseguimos encontrar padrões, além de definir com maior precisão onde está a incidência desses CPFs suspeitos e o perfil do fraudador. Com isso, podemos gerar conhecimento sobre este universo, viabilizando a resolução de problemas práticos do nosso dia a dia e tomando precauções para evitar prejuízos e danos”.

Nesse cenário, o relatório ainda aponta que a maioria dos CPFs utilizados para os golpes são de jovens de 18 a 25 anos – que, em sua maioria, possuem várias contas abertas ao mesmo tempo. “A evolução das fraudes em contas laranjas também indica uma tendência de aliciamento de contas antigas e de planejamento a longo prazo. Com isso em vista, a tecnologia é capaz de apontar operações suspeitas, além de aprender e indicar comportamentos, que podem alertar para uma futura fraude”, explica Danilo.

Fonte: Tiinside.com

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  • Jornalista especializado em Defesa e Segurança (MTB 37358/RJ), veterano militar e ex-integrante de unidades especiais, com sólida atuação na cobertura de atividades das Forças Armadas brasileiras. Possui formação complementar em Estágios de Correspondente para Assuntos Militares, realizados pelo Exército Brasileiro em diferentes biomas, além de capacitações no COPPAZNAV (Marinha do Brasil) e no CCOPAB (Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil), voltadas à cobertura em áreas de conflito. Atualmente aplica seus conhecimentos técnicos na produção de conteúdos jornalísticos realistas e acessíveis sobre o ambiente operacional das tropas, contribuindo para a valorização e compreensão da importância das Forças Armadas pelo público civil. Em 2011, deixou os registros de lado para atuar diretamente no desastre da Região Serrana do RJ, realizando mapeamentos e coordenando informações em áreas isoladas, o que lhe rendeu uma Moção de Reconhecimento da Câmara de Vereadores de Sumidouro-RJ. Diretor de Conteúdo Audiovisual da Defesa TV e Defesa em Foco, é responsável por reportagens e documentários que aproximam a sociedade dos bastidores da Defesa Nacional.

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