A Intendência da Marinha remonta ao Brasil Colônia. Em três de março de 1770, o Rei Dom JOSÉ I e o Primeiro Ministro Dom SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELLO – MARQUÊS DE POMBAL, assinam no palácio de NOSSA SENHORA DA AJUDA, o alvará de criação do Intendente da Marinha no Arsenal da Bahia, “dando procedimentos para a Administração Fazendária da Colônia, e definindo as atribuições da junta da administração da Fazenda na mesma Capitania”.
Em 1796, criou-se a nova Real Junta de Fazenda cujo presidente era, sempre, o Ministro e Secretario de Estado da Marinha e domínios ultramarinos. Dando continuidade à estruturação do Serviço de Intendência na Marinha, foi criada em sete de janeiro de 1797, também, por alvará régio, a função de comissário em cada um dos navios de Guerra, quando armados.
Cada Esquadra Portuguesa passou a ter uma Junta Especial de Fazenda, composta do Comandante-em-Chefe e seu Major-General, três Comandantes de navios e do Comissário-Geral. Assim, o Intendente era um administrador especifico, subordinado apenas à Real Junta de Fazenda da Marinha órgão destinado a planejar e fornecer o necessário à construção Naval.
Abaixo de si, vinham as juntas especiais das Esquadras com seu comissário-geral e as naus com seus comissários. Com o sucesso destas medidas, foi estendido, em 12 de agosto do mesmo ano, o cargo de Intendente da Marinha e seus Armazéns Reais a todos os Arsenais de Marinha das capitanias da América.
Pelo alvará de 13 de maio de 1808 foi criada a Contadoria da Marinha no Arsenal Real da Marinha – primeira organização militar de intendência -, e os cargos de Contador, Escriturário, Comissário, Escrivão, Almoxarife, Fiel, Pagador e Tesoureiro Geral das Tropas.
A DefesaTv, presta uma simplória e justa homenagem pelo transcurso do aniversário do Corpo de Intendentes da Marinha, enaltecendo o profissionalismo e o comprometimento daqueles que são responsáveis pela logística da Força Naval há 251 anos, e que silenciosamente labutam nos bastidores ditando o ritmo da logística na Marinha do Brasil.