O Sargento é aquele que reflete garbo, hierarquia, disciplina e honra. É a inspiração da tropa e espelho de valores e tradições.
A palavra sargento deriva-se do latim servientes (de servir, aquele que serve ou que auxilia na arma, na armada brasileira, segundo regulamento militar de 1808 – brasileiro e português).
“O termo era usado, na Idade Média, para designar os guerreiros profissionais que auxiliavam aos cavaleiros, sobretudo nas ordens militares”.
Segundo o regulamento do Império Brasileiro, o nome denominado na antiguidade de “escudeiro” ou “armeiro” tendo acesso ao grau de cavaleiro mediante um acto – façanha de heroísmo em batalha, recebedor de comenda ou título de cavaleiro, pelo soberano, no caso Dona Maria I do Brasil, Portugal e Algarves ou Além-mar, na linguagem da época.
Em Portugal
Em Portugal, desde o início das tropas regulares de linha, havia o sargento-mor. Na estrutura militar, os nobres eram designados tenentes-coronéis, mestres-de-campo ou generais. Os sargentos-mores entravam como soldado e ganhavam essa patente após se destacarem.
Assim, gozavam de prestígio tanto com os comandantes, quanto com os soldados, sendo efetivamente o elo fundamental entre o comando e a tropa. Tal era seu prestígio que, durante as batalhas, eram eles que efetivamente comandavam as manobras.
O sargento-mor era responsável também pela preparação militar dos homens em geral e hierarquicamente ficava entre os oficiais maiores (tenente-coronel) e os oficiais subalternos (alferes e capitão).