Brasília (DF) – No dia 30 de junho, foi realizada, na Escola Superior de Defesa (ESD), a abertura da 1ª fase da Operação Atlas 2025. O exercício tem como objetivos principais identificar oportunidades de melhoria e os desafios relacionados ao planejamento, à coordenação e à execução do deslocamento estratégico das capacidades de defesa brasileiras para um Teatro de Operações (TO) na Amazônia. Além disso, busca promover o treinamento conjunto e sinérgico das Forças Armadas no ambiente operacional amazônico, aperfeiçoando a interoperabilidade e os sistemas militares de comando e controle.
Coordenada pelo Ministério da Defesa, por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, a Operação conta com a participação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em um dos cenários mais desafiadores do país: a Amazônia. O exercício é dividido em três fases. A primeira fase, que ocorre até 11 de julho na ESD, contempla o planejamento do emprego conjunto das Forças, a simulação de cenários e a integração das ações. A segunda fase está prevista para acontecer entre 27 de setembro e 1º de outubro, com o início do deslocamento estratégico para a região amazônica. Já a terceira fase, de 2 a 11 de outubro, será marcada pela execução de atividades táticas e operacionais em terreno complexo, demandando grande capacidade logística.
Na abertura da Operação Atlas, o Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército Guédon, falou sobre a importância do planejamento logístico. “Nestas duas semanas, nosso objetivo é planejar o deslocamento de uma concentração estratégica relacionada à Operação Conjunta idealizada. Vamos analisar as reais condições para que, em situação de exercício, seja possível realizar esse deslocamento em todo o território nacional”, destacou.
O coordenador da Operação Atlas, General de Divisão Alcio Costa, também ressaltou os objetivos do exercício. “Entre as metas está o aperfeiçoamento do planejamento do deslocamento estratégico de forças para o TO Amazônico. A partir desse planejamento, vamos identificar desafios e pontos de melhoria, pois é com base nele que atuaremos em situações reais de necessidade”, explicou.
Nesta primeira fase, equipes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, lideradas por oficiais-generais das três Forças, estão engajadas no planejamento da mobilização de deslocamento estratégico, bem como na definição das ações táticas, do emprego de tropas e de meios que serão utilizados nesse ambiente operacional.