Forças Armadas reforçam combate ao garimpo ilegal com nova unidade militar na Terra Indígena Yanomami — Ministério da Defesa

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Brasília (DF), 3/2/2025 – As Forças Armadas ativaram um novo Destacamento Especial de Fronteira para ampliar o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima (RR). A estrutura localizada em ponto estratégico na comunidade de Waikás tem capacidade para abrigar 100 militares e servirá como base de apoio para outros órgãos e agências federais nas ações de segurança, preservação ambiental e proteção dos indígenas. A unidade militar visa a contribuir com a Catrimani II, operação coordenada pelo Ministério da Defesa, iniciada em 1° de abril de 2024.

Com ativação do destacamento, os militares reforçarão as ações de proteção das fronteiras do país para impedir novas invasões dos garimpeiros e o deslocamento ilegal de minério na TIY. Além de melhorar a efetividade das atividades de monitoramento e de inteligência na região, a unidade auxiliará na logística de transporte de suprimentos e das equipes.

Em 10 meses da segunda fase da Catrimani, foram realizadas cerca de 3.700 ações repressivas às atividades ilícitas como a apreensão de 141.620 quilos de cassiterita (minério de grande valor no mercado de extração), a inutilização de 50 pistas de pouso, 448 acampamentos e 2.409 maquinários utilizados para o garimpo ilegal, além da apreensão de 111 armamentos e a prisão de 162 pessoas. A Operação já resultou em R$ 282,7 milhões em prejuízo aos criminosos e a redução de 75% de alertas de garimpo ilegal na região.

Operação Catrimani II – O Ministério da Defesa integra a força-tarefa do governo federal para a proteção dos indígenas e o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A Operação Catrimani II foi estabelecida por meio da Portaria GM-MD Nº 1511, de 26 de março de 2024, e ampliou as ações na região. Cerca de 800 militares das Forças Armadas foram mobilizados, além de meios fluviais, terrestres e aéreos.

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A atuação da Defesa ocorre em articulação com a Casa de Governo de Roraima e conta com o apoio da Marinha; do Exército; da Força Aérea; da Força Nacional; do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa; da Polícia Rodoviária Federal; da Fundação Nacional do Povos Indígenas; entre outras agências de segurança e proteção ambiental.

Fonte: Ministério da Defesa

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