As Forças Armadas Brasileiras participaram do Locked Shields 2025, o maior e mais complexo exercício internacional de defesa cibernética do mundo, promovido pelo Centro de Excelência em Defesa Cibernética Cooperativo da OTAN (CCDCOE).
Integração e Cooperação Internacional
O exercício Locked Shields 2025 reuniu mais de 3.500 especialistas em cibernética de 41 países, incluindo o Brasil, que participou por meio do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber). A equipe brasileira integrou o “Time Azul”, atuando em conjunto com representantes de Portugal, Espanha e Chile. As atividades foram realizadas de forma remota, com militares brasileiros operando a partir do Forte Marechal Rondon, em Brasília .
Simulações Realistas e Resposta a Ameaças Cibernéticas
Durante o exercício, os participantes enfrentaram cenários complexos que simularam ataques cibernéticos em larga escala, exigindo respostas rápidas e coordenadas para proteger infraestruturas críticas. As simulações incluíram ameaças como “deepfakes”, instabilidades financeiras e desafios decorrentes da automação e do trabalho remoto. O Brasil demonstrou sua capacidade de resposta, destacando-se entre as cinco equipes que mais solucionaram os problemas apresentados .
Fortalecimento da Estratégia Nacional de Defesa
A participação no Locked Shields 2025 reforça o compromisso do Brasil com a Estratégia Nacional de Defesa e a Política Cibernética de Defesa. O exercício proporcionou uma oportunidade para aprimorar as competências dos especialistas em defesa cibernética, além de fortalecer a cooperação internacional e a diplomacia militar no setor. A atuação conjunta das Forças Armadas e de agências governamentais evidenciou a importância da integração para enfrentar ameaças cibernéticas complexas .
Perspectivas Futuras
A experiência adquirida no Locked Shields 2025 contribuirá para o desenvolvimento contínuo das capacidades cibernéticas do Brasil. O ComDCiber continuará a investir em treinamentos e na cooperação internacional, visando aprimorar a resiliência cibernética do país e garantir a segurança das suas infraestruturas críticas.
Editorial Defesa TV