Em 5 de fevereiro de 2025, a Marinha do Brasil e a Itaguaí Construções Navais (ICN) assinaram um contrato significativo para a manutenção dos submarinos da classe Riachuelo, reforçando a defesa marítima nacional. O acordo abrange serviços essenciais para garantir a operacionalidade contínua e segura das embarcações Riachuelo e Humaitá ao longo do ano.
Detalhes do Contrato de Manutenção
O contrato prevê intervenções específicas em ambos os submarinos. Para o Submarino Humaitá, estão programadas as fases de Manutenção Intermediária de Disponibilidade (IMA) 3, 4 e 5. Já o Submarino Riachuelo passará pela primeira fase de Disponibilidade Restritiva Selecionada (SRA1). Essas atividades incluem manutenção preventiva e correções conforme necessário, assegurando que as embarcações operem com máxima eficiência e segurança.
Especificações dos Submarinos Riachuelo e Humaitá
O Submarino Riachuelo, incorporado à frota em setembro de 2022, possui 72 metros de comprimento, 6 metros de diâmetro e desloca 1.870 toneladas. Equipado com propulsão diesel-elétrica, pode ser armado com torpedos, mísseis e minas, comportando uma tripulação de até 41 militares e oferecendo autonomia superior a 70 dias, com capacidade de submersão além de 250 metros. O Humaitá, lançado em 2024, apresenta dimensões semelhantes e capacidade para uma tripulação de até 35 pessoas, incluindo 8 oficiais e 27 praças.
Parceria Estratégica entre Marinha e ICN
A colaboração entre a Marinha do Brasil e a ICN tem se fortalecido ao longo dos anos, especialmente no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Além da construção das embarcações, a ICN desempenha papel crucial na manutenção dos submarinos, consolidando-se como parceira estratégica na Base Industrial de Defesa do país. Este contrato recente reforça a confiança mútua e destaca a importância da indústria nacional na sustentação da soberania marítima brasileira.
Impacto na Defesa Nacional
A manutenção adequada dos submarinos da classe Riachuelo é vital para a prontidão operacional da Marinha do Brasil, garantindo a defesa das águas territoriais e a proteção dos interesses nacionais no Atlântico Sul. Investimentos contínuos em tecnologia e capacitação profissional são essenciais para manter a frota em condições ideais, assegurando a capacidade de resposta a diversas ameaças e desafios no cenário marítimo global.
Editorial Defesa TV