Brasília (DF) – No contexto da Fase 1 da Operação Atlas, representantes das indústrias de defesa estiveram presentes na Escola Superior de Defesa (ESD), no dia 3 de junho, com o objetivo de conhecer mais sobre o exercício e apresentar as contribuições que cada empresa pode oferecer nas áreas de defesa e segurança. Durante o encontro, o General de Divisão Helder, Diretor do Departamento de Promoção Comercial da Secretaria de Produtos de Defesa, destacou a importância da participação do setor industrial na Operação Atlas.
“A direção do exercício identificou uma oportunidade para que as indústrias de defesa apresentassem seus projetos e portfólios, permitindo à coordenação do exercício avaliar a aplicabilidade não apenas no contexto atual da Operação Atlas, mas também em demandas futuras.”
O representante da Iveco Defence Vehicles (IDV), Giovanni Giordani, reforçou esse alinhamento entre as Forças Armadas e o setor privado, ressaltando a longa parceria da empresa com o Exército Brasileiro: “A IDV é uma parceira estratégica do Ministério da Defesa, especialmente com o Exército Brasileiro, desde 2005, quando iniciamos o desenvolvimento da plataforma veicular Guarani 6×6. É uma grande honra contribuir com o fortalecimento das Forças Armadas e com a modernização das tropas.”
Complementando a visão institucional e estratégica do exercício, o chefe da equipe de direção da Operação, Coronel Mellinger, explicou o papel fundamental do planejamento na condução da primeira fase: “Por meio dos planejamentos operacionais que estamos desenvolvendo neste momento, buscamos garantir a interoperabilidade entre as Forças. As ações precisam estar perfeitamente sincronizadas para que possamos treinar, de fato, essa capacidade essencial de operar de forma conjunta. Nessas duas semanas da Fase 1 do exercício, nosso objetivo é alinhar o planejamento operacional, no nível das três Forças, com as atividades que serão efetivamente executadas em campo.”
Fases da Operação
A Operação Atlas, conduzida pelo Ministério da Defesa por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, reúne Marinha, Exército e Aeronáutica em um dos ambientes operacionais mais complexos do país: a região amazônica.
O exercício é estruturado em três fases. A primeira, em andamento até o dia 11 de julho na Escola Superior de Defesa (ESD), é dedicada ao planejamento do emprego conjunto das Forças, à simulação de cenários e à integração das ações entre os diferentes comandos.
A segunda fase está programada para ocorrer de 27 de setembro a 1º de outubro, quando terá início o deslocamento estratégico rumo à Amazônia.
Já a terceira e última fase, prevista entre 2 e 11 de outubro, consistirá na execução de operações táticas e logísticas em terreno real, exigindo elevado grau de coordenação e capacidade de atuação conjunta.
Fonte: Exército Brasileiro