A Operação Ágata Jauru II, deflagrada pelo Exército Brasileiro no início de junho de 2025, reforça o compromisso das Forças Armadas com a defesa da soberania nacional e o combate aos crimes transfronteiriços no oeste do Mato Grosso. Em apenas dois dias de ação integrada com órgãos de segurança pública, a ofensiva resultou em apreensões expressivas e na desarticulação de atividades ilícitas que ameaçam a ordem pública e o meio ambiente.
Segurança nacional em ação: uma resposta coordenada e estratégica
Com início em 2 de junho de 2025, a Operação Ágata Jauru II é uma clara demonstração da prontidão e da eficácia do Exército Brasileiro, por meio da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Cuiabá (MT), no enfrentamento direto aos crimes que afetam a faixa de fronteira. A iniciativa faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), sob a coordenação do Ministério da Defesa, e envolve a atuação conjunta de mais de 300 militares com órgãos civis e federais.

A operação conta com o apoio de diversas instituições, entre elas:
-
Polícia Federal
-
Receita Federal
-
Polícia Rodoviária Federal
-
Grupo Especial de Fronteira (GEFRON)
-
Delegacia de Repressão a Crimes de Fronteira (DEFRON)
-
Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil
-
Companhia de Polícia Ambiental
-
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso
Resultados expressivos nos primeiros dias
Nos dois primeiros dias da operação, os dados revelam a efetividade da ofensiva:
-
Mais de 1000 veículos leves e pesados vistoriados
-
Mais de 20 postos de bloqueio funcionando 24 horas
-
Patrulhamento intensivo em vias terrestres e fluviais
-
Apreensão de 186 Kg de entorpecentes (40 Kg de pasta base e 146 Kg de cocaína)
As apreensões representam um prejuízo estimado em R$ 12,15 milhões ao crime organizado, além de desestimular o tráfico de armas, o contrabando e outras atividades criminosas que operam na região.
Reforço do Estado e proteção da população
A presença visível e coordenada das Forças Armadas e dos órgãos de segurança pública transmite uma mensagem clara: o Estado está presente e vigilante. Além do combate aos crimes, a operação promove segurança às comunidades locais, fortalecendo o sentimento de proteção e soberania.
Segundo o Comando Militar do Oeste, as ações continuam por tempo indeterminado, com ênfase na vigilância e repressão às ameaças que operam na clandestinidade, explorando brechas da vasta fronteira brasileira.
Importância estratégica da faixa de fronteira

O estado de Mato Grosso possui cerca de 700 km de fronteira com a Bolívia, tornando-se um ponto sensível à atuação do narcotráfico e de crimes ambientais. As operações Ágata visam justamente integrar as ações do Exército com órgãos de segurança pública, garantindo a aplicação da lei em uma região onde o acesso é desafiador.
Para saber mais:
Assista ao vídeo explicativo da operação:
Ver essa foto no Instagram
Editorial Defesa TV