Operação da Aviação Naval, partindo do Rio Grande do Norte, amplia vigilância na Amazônia Azul e reforça defesa das Águas Jurisdicionais Brasileiras.
No céu azul do Atlântico Sul, os caças AF-1 “Skyhawk” da Aviação Naval da Marinha do Brasil ganharam novo destaque em uma missão crucial realizada no último dia 21 de maio. Aeronaves do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque patrulharam as regiões estratégicas do Atol das Rocas (RN) e do Arquipélago de Fernando de Noronha (PE).
Esta operação, que partiu do Rio Grande do Norte utilizando a estrutura de adestramento da Força Aérea Brasileira, teve como principal objetivo ampliar a vigilância aérea sobre a vasta área da Amazônia Azul. A ação reafirma a prontidão da Marinha para defender as Águas Jurisdicionais Brasileiras.
As aeronaves AF-1 “Skyhawk”, que passaram por um processo de modernização pela Marinha do Brasil, continuam a ser um vetor de grande relevância para operações de interceptação e esclarecimento aéreo. Equipadas com sensores embarcados e projetadas para voar em ambientes marítimos e insulares, mantêm sua utilidade estratégica no apoio à projeção do Poder Naval. A eficiência do modelo em cumprir missões críticas foi mais uma vez demonstrada nesta recente atuação.
O emprego principal dos AF-1 inclui ações de defesa aérea da Esquadra, missões de esclarecimento de área, controle do espaço marítimo e a integração com outros meios navais, como navios de superfície e sistemas costeiros.
O Arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas são considerados pontos geoestratégicos fundamentais para o Brasil. Funcionam como plataformas naturais para a projeção de poder no Atlântico Sul, com Noronha sendo uma verdadeira “sentinela avançada” da costa, crucial para o controle do tráfego marítimo e aéreo, além de sua importância ambiental e econômica.
A presença da Aviação Naval nessas regiões remotas reforça a capacidade de dissuasão do Estado brasileiro e assegura uma resposta rápida a diversos tipos de ameaças. O patrulhamento aéreo distante da costa continental evidencia o comprometimento da Marinha com a defesa da soberania nacional e a proteção dos recursos naturais presentes na Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
A Amazônia Azul, com seus mais de 5,7 milhões de km², é uma área prioritária para a Marinha do Brasil. A Aviação Naval se destaca como um dos principais instrumentos para a vigilância e controle desse espaço, contribuindo diretamente para o monitoramento contínuo e a dissuasão de atividades ilícitas, como pesca predatória, narcotráfico, contrabando e outras ameaças ambientais.
A recente missão dos AF-1 demonstra o esforço contínuo da Força em manter uma supervisão permanente sobre o espaço marítimo brasileiro, integrando de forma eficaz tecnologia, treinamento e estratégia em prol da defesa dos interesses nacionais.
Defesa TV