Durante a Operação Ágata Amazônia 2025, militares das Forças Armadas e agentes da Polícia Federal apreenderam 868 kg de maconha do tipo Skunk no interior do Amazonas. A droga, avaliada em mais de R$ 17 milhões, estava escondida em uma área isolada da Floresta Amazônica, revelando a sofisticação das redes criminosas na região e a eficácia das ações de combate aos crimes transfronteiriços e ambientais.
Ação conjunta na Amazônia reforça soberania e combate ao crime organizado
No último dia 30 de maio, uma força-tarefa integrada por militares do Comando Conjunto Apoema e agentes da Polícia Federal realizou uma apreensão significativa de drogas no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), em uma região de difícil acesso nas proximidades da Ilha de Sarapó, às margens do Rio Negro.
A operação, inserida no contexto da Operação Ágata Amazônia 2025, resultou na descoberta e apreensão de 868 kg de maconha tipo Skunk, droga com alto teor de concentração de THC, geralmente destinada ao tráfico interestadual e internacional. O material ilícito estava cuidadosamente armazenado em sacos de ráfia, camuflado sob uma lona em um sítio abandonado.
Uso de tecnologia e inteligência: cão farejador foi essencial na localização
Após receber informações de inteligência sobre movimentações suspeitas na região, as equipes empreenderam horas de buscas em meio à selva amazônica. Um cão farejador da Polícia do Exército foi fundamental para indicar o ponto exato onde a droga estava escondida. No local, foram encontrados também vestígios de presença humana e uma antena de internet por satélite, revelando que os criminosos monitoravam a operação militar e planejavam remover o entorpecente quando a fiscalização arrefecesse.
Segundo as investigações preliminares, o entorpecente tinha como destino final a cidade de Manaus, onde seria redistribuído para outros centros urbanos do país ou exportado.

Avaliação milionária e desarticulação de logística criminosa
A carga apreendida está avaliada em aproximadamente R$ 17,36 milhões, representando um duro golpe às finanças das organizações criminosas que atuam na região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela. A operação reforça não apenas a presença do Estado na Amazônia, mas também a capacidade das Forças Armadas de atuação eficaz em ambientes de alta complexidade logística e geográfica.
Operação Ágata Amazônia 2025: presença ativa na proteção da floresta e das fronteiras
A Operação Ágata integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), coordenado pelo Ministério da Defesa, com a participação do Exército, Marinha e Força Aérea, em ações subsidiárias que visam combater o tráfico de drogas, armas, contrabando, garimpo ilegal e crimes ambientais.
Além de reprimir ilícitos, as ações têm o objetivo estratégico de afirmar a soberania nacional em regiões de baixa densidade populacional, onde o Estado precisa se fazer presente para proteger comunidades tradicionais, povos indígenas e o meio ambiente.
As investigações prosseguem com o objetivo de identificar os responsáveis pela droga e desarticular toda a cadeia logística envolvida no tráfico.
Editorial Defesa TV